Nós somos o Grupo Ambar Amaral
Há quase 40 anos, o zootecnista Antônio Carlos Lopes do Amaral (in memorian) deixou de trabalhar nas fazendas de gado do pai, em Santa Fé do Sul, município do interior paulista, distante 640 quilômetros da capital, e se mudou para Pontes e Lacerda, em Mato Grosso, a 460 quilômetros de Cuiabá.
Entre os dois extremos – Santa Fé do Sul e Pontes e Lacerda – são quase 1.600 quilômetros e 20 horas de viagem por rodovia. Em Mato Grosso, Amaral fez a vida como pecuarista, também construiu uma família, casou-se com a cirurgiã-dentista, Sonia Ambar do Amaral e teve três filhos.
O mais velho, Antonio Ramon, e os gêmeos, Guilherme e Felipe, que todos os dias viajavam 80 quilômetros de ida e volta à escola mais próxima da fazenda.
Com os filhos formados, Amaral decidiu que era hora de novamente mudar o rumo da vida.
Sem abandonar a pecuária, em 2006, o time de zootecnistas e veterinários de sobrenome Ambar Amaral iniciou mais um negócio, desta vez na água, ao apostar na criação de peixe em cativeiro e fazer o caminho de volta a Santa Fé do Sul. A Família já investiu em uma fazenda d’água, uma fábrica de ração e um frigorífico. "Tudo o que ganhamos nestes longos anos, reinvestimos e estamos só começando nosso negócio de piscicultura”, diz Amaral.
A tradição de uma família a frente de toda uma cadeia produtiva.
A família Ambar Amaral está de olho na chamada revolução azul, nome dado na última década ao desenvolvimento da produção de pescados em todo o mundo, que é uma referência à revolução verde ocorrida na agricultura no final da primeira metade do século passado. Ao utilizar novas tecnologias, os agricultores multiplicaram a produção das lavouras de grãos, em especial com fertilizantes cada vez mais potentes.
Para iniciar o negócio na aquicultura, Amaral não fugiu à regra: investiu na tilápia. Visitaram todos os projetos de criação e os poucos frigoríficos de abate de peixes na região para chegarem ao seu próprio modelo de produção.
Entre 2006 e o início de 2009, quando foi inaugurada a indústria de ração, a família fechou o que eles consideram o primeiro ciclo do negócio. Na divisão de trabalho, um dos filhos de Amaral, ficou encarregado de tocar as fazendas de gado Nelore ambar Amaral, na piscicultura, Amaral colocou à frente da produção de peixe e do Frigorífico Brazilian Fish o filho mais velho, e o outro, que também é zootecnista como o pai, administra a indústria de ração Raguife, que atualmente produz mais de 100 mil toneladas, por ano, de alimento destinado a cavalos, peixes e pets. Integrados dessa maneira a fábrica de ração, frigorífico e piscicultura.
A Brazilian Fish foi Inaugurada em 2008, criar peixe em cativeiro foi a fórmula encontrada pelo pecuarista Antônio Carlos Lopes do Amaral para manter os três filhos no agronegócio.
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